segunda-feira, 16 de março de 2015

Breve histórico da avaliação Neuropsicológica



A avaliação neuropsicológica teve início com a observação de pacientes com lesões frontais e alterações comportamentais subsequentes a tais lesões.

No século XIX, surgiram as primeiras explicações que relacionaram as lesões dos lobos frontais às alterações do comportamento executivo.

No século XIX, os frenologistas Gall e Spurzheimer suspeitaram que os lobos frontais poderiam ser responsáveis pela fala e cálculo. Ainda nesse período, Broca descreveu diversos casos de afasia relacionados a lesões do lobo frontal esquerdo.


O caso Phineas Gage:

No século XIX, Harlow descreveu as alterações comportamentais de Phineas Gage (Gazzaniga et al., 1998). O caso de Phineas Gage foi a primeira tentativa de descrição detalhada do comprometimento das FE decorrente de uma lesão dos lobos frontais. John Harlow, médico que o acompanhou o caso, aventou que Gage havia sofrido lesões nos lobos frontais e que essa região é responsável por planejamentos e a execução de comportamentos socialmente adequados.




A moderna era da avaliação neuropsicológica das Funções Executivas teve início com os trabalhos pioneiros de Luria , que, mediante estudos com pacientes lesionados, durante a Segunda Guerra Mundial, Luria construiu um modelo explicativo para as lesões dos lobos frontais. Para Luria, o lobo frontal centraliza a responsabilidade por planejamentos, programação, regulação e verificação do comportamento intencional.


Os testes de inteligência mais comumente utilizados para crianças medem primariamente habilidades essenciais ao desempenho acadêmico.

Stanford-Binet foi o primeiro nos Estados Unidos.

Ainda hoje, se utilizam testes adaptado das escalas originais de Binet-Simon, que baseiam-se maciçamente no desempenho verbal e cobre desde os 2 anos até a idade adulta (23 anos), fornecendo uma idade mental e o chamado quociente de inteligência (QI).

Tanto o Stanford-Binet, como o WISC-III e o WIPPSI, que será comentado em breve, são administrados individualmente a cada sujeito.

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