Para uma boa avaliação Neuropsicológica, sugere-se, SEMPRE, a utilização de mais de um teste ao avaliar cada função, para uma maior fidedignidade das conclusões neuropsicológicas.
Salienta-se, ainda, a importância de analisar a performance completa do paciente em todo o processo e sua combinação com outros exames.
A contribuição dos achados do exame neurológico, de neuroimagem, neurofisiológico e neuropsicológico é trabalho para uma equipe multidisciplinar.
Em conclusão, o neuropsicólogo escolhe seus instrumentos baseado na sua experiência e treinamento específico, mas deve ter consciência de que os testes não são absolutos.
A interpretação dos resultados exige conhecimento de aspectos cognitivos e afetivos, assim como de fatores que possam interferir em uma tarefa.
O profissional interessado nessa área deve estar ciente da complexidade de cada função e das formas de avaliá-la através de testes. Estando inteirado dessas questões, deve aprofundar seus estudos sobre o funcionamento cerebral e as diversas patologias do sistema nervoso central.
Diante do resultado quantitativo obtido através dos testes, faz-se necessária uma avaliação qualitativa detalhada e estudos das funções intelectuais implicadas em cada um dos itens de cada prova, permitindo que se faça a relação entre função/ disfunção e área cerebral.
Só após essa análise criteriosa será possível contribuir com recomendações e condutas ao programa de reabilitação dessa criança e corroborar a investigação clínica.
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