terça-feira, 17 de março de 2015

As Escalas Wechsler

O padrão-ouro internacional para a quantificação das capacidades intelectuais são as Escalas Wechsler de inteligência, subdivididas pela faixa de idade.

Ao desenvolver sua bateria de testes, David Wechsler propôs o conceito de inteligência como uma entidade global e ao mesmo tempo única (razão pela qual utilizou o escore de QI), mas a baseou em um conjunto de habilidades específicas que são mais ou menos complexas e qualitativamente distintas. Originalmente estas escalas foram criadas sem relação com a teoria, embora posteriormente tenham sido feitas muitas especulações sobre a natureza desses testes e seus significados.

As escalas consistem em uma série de perguntas e respostas padronizadas que medem o potencial do indivíduo em áreas intelectuais diferentes, como o nível de informação sobre assuntos gerais, a interação com o meio ambiente e a capacidade de solucionar problemas cotidianos.




O Wisc, é específico para crianças
O Wais  é específico para adultos


O teste WPPSI (do inglês Wechsler Preschool and Primary Scale of Intelligence - Escala de Inteligência Wechsler para Pré-Escolares e Primário) é uma versão para crianças menores das escalas Wechsler, permitindo avaliar a inteligência de crianças entre 4 e 6,5 anos.
É constituída por seis subtestes verbais e cinco de natureza manipulativa. Normalmente, a aplicação de cinco subtestes de cada uma das subescalas (verbal e de execução) é suficiente para uma análise fidedigna.
A escala também permite recolher algumas informações sobre a organização do comportamento da criança.

As escalas de inteligência já são adaptadas, normatizadas e validadas para a população brasileira.
As baterias de avaliação de QI mais conhecidas e utilizadas em nosso meio são as Escalas Wechsler, que tiveram suas publicações completas mais recentes lançadas em 2002 (Escala de Inteligência Wechsler para Crianças - Terceira Edição - WISC-III, Figueiredo, 2002) e 2005 (Escala de Inteligência Wechsler para Adultos - Terceira Edição - WAIS-III, Nascimento, 2005) cujas aplicações duram em média 90 e 120 minutos, respectivamente.

Originalmente, as escalas de inteligência foram criadas para prever o desempenho acadêmico futuro, diferenciando aqueles que conseguiriam responder à escolarização formal daqueles que precisariam estudar em classes especiais. Atualmente, seu uso se ampliou muito, sendo que entre suas principais aplicações estão a avaliação de problemas de aprendizagem, no contexto psicoeducacional; o diagnóstico diferencial de desordens neurológicas e psiquiátricas e o planejamento de programas de reabilitação (neuro)cognitiva; e pesquisas, como, por exemplo, no pareamento de amostras.
Em virtude dessas novas utilizações, as formas reduzidas desses instrumentos são necessárias especialmente para triagem quando o tempo disponível para aplicação é limitado.

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